Os dez discos mais importantes de 2003 para os Birds Are Indie
1. Cat Power - You Are Free:
Joana Corker: Esta menina já tinha uma boa carreira para trás, mas só em 2003 é que lhe prestei real atenção, graças a este disco. Só conhecia uma música do disco, mas o artwork levou-me a comprá-lo.
2. The Clientele - The Violet Hour
Ambos: Gostamos muito da voz do Alasdair MacLean e da forma como nas gravações a carrega de reverb, o que se adequa muito bem ao ambiente deste disco em particular.
3. The Postal Service - Give Up
Joana Corker: Uma cópia em CD-R deste álbum esteve no meu carro durante anos e nunca me cansei de o ouvir. E isso já diz bastante...
4. d3ö - SixPackTrack
Ambos: É uma das bandas de Coimbra que mais admiramos. Vimos uma série de concertos deles e são desconcertantes pela entrega, descontracção, bom humor e forma como interagem uns com os outros e com o público. Este foi o primeiro de uma trilogia de EPs de que muito gostamos.
5. The Shins - Chutes Too Narrow
Ambos: A primeira vez que ouvimos este disco foi numa festa, em casa de um amigo. Ficámos simultaneamente com as sobrancelhas para cima e olhámos um para o outro, como quem pergunta: "O que é isto?...". Foi fácil obter a resposta e poucos dias depois o disco já rodava no nosso rádio.
6. Yeah Yeah Yeahs - Fever To Tell
Ambos: Esta banda foi uma das que apareceu numa espécie de boom do rock no início da década, com especial foque em Nova Iorque. Os Yeah Yeah Yeahs destacaram-se pela sua formação pouco convencional (sem baixo) e pela voz singular da Karen O que, ao vivo, é "contagiantemente" enérgica.
7. Belle & Sebastian - Dear Catastrophe Waitress
Ambos: Estes escoceses são uma das bandas que mais gostamos porque, para além das canções em si, desenvolvem uma relação muito próxima com quem os segue, preocupam-se muito com o design e o artwork e, ouvindo a discografia completa, percebe-se passo a passo a sua evolução natural enquanto músicos, desde a quase total inocência até à afirmação em estúdio.
8. Calexico - Feast of Wire
Ricardo Jerónimo: Em Coimbra há um edifício chamado Casa da Cultura que tem uma fonoteca onde é possível requisitar CDs e levá-los para casa durante uma semana. Em 2003 trouxe de lá este disco, porque tinha lido algures uma boa crítica ao mesmo. Foi o meu primeiro contacto com os Calexico, que depois fiz por conhecer mais a fundo, algo que vai culminar com o concerto que vamos ver este ano em Paredes de Coura.
9. Sun Kill Moon - Ghosts of the Great Highway
Ambos: Depois do fim dos Red House Painters, o Mark Kozelek começou uma série compulsiva de discos a solo que, apesar do seu brilhantismo enquanto guitarrista, letrista e vocalista, não nos enchem tanto as medidas. Os Sun Kil Moon, que no fundo eram quase os Red House Painters, mas com outro nome, levaram-nos de novo para o contexto que mais gostamos do Mark Kozelek.
10. The Coral - Magic and Medicine
Ricardo Jerónimo: É um disco que ouvi vezes e vezes sem conta no meu primeiro trabalho. Uma vez li que o Noel Gallagher disse que os The Coral eram a melhor banda do mundo, depois dos Oasis. Mas eu, apesar de gostar bastante deste disco, não concordo com nenhuma das coisas...
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