sexta-feira, 14 de junho de 2013

[Jukebox de há dez anos] Birds Are Indie


Diz-nos a página oficial de Facebook: Birds Are Indie is a duo, a boy anda girl that fell in love 14 years ago. None of them knows particularly well how to sing and play. However singing and playing seems to do them well." Resta apenas dizer que os concertos têm surgido um pouco por todo o lado, do Algarve a Madrid e que podem ouvir How Music Fits Our Silence gratuitamente no Bandcamp oficial do duo.

Os dez discos mais importantes de 2003 para os Birds Are Indie


1. Cat Power - You Are Free: 


Joana Corker: Esta menina já tinha uma boa carreira para trás, mas só em 2003 é que lhe prestei real atenção, graças a este disco. Só conhecia uma música do disco, mas o artwork levou-me a comprá-lo.

2. The Clientele - The Violet Hour


Ambos: Gostamos muito da voz do Alasdair MacLean e da forma como nas gravações a carrega de reverb, o que se adequa muito bem ao ambiente deste disco em particular.

3. The Postal Service - Give Up


Joana Corker: Uma cópia em CD-R deste álbum esteve no meu carro durante anos e nunca me cansei de o ouvir. E isso já diz bastante...

4. d3ö - SixPackTrack 


Ambos: É uma das bandas de Coimbra que mais admiramos. Vimos uma série de concertos deles e são desconcertantes pela entrega, descontracção, bom humor e forma como interagem uns com os outros e com o público. Este foi o primeiro de uma trilogia de EPs de que muito gostamos.

5. The Shins - Chutes Too Narrow


Ambos: A primeira vez que ouvimos este disco foi numa festa, em casa de um amigo. Ficámos simultaneamente com as sobrancelhas para cima e olhámos um para o outro, como quem pergunta: "O que é isto?...". Foi  fácil obter a resposta e poucos dias depois o disco já rodava no nosso rádio.

6. Yeah Yeah Yeahs - Fever To Tell


Ambos: Esta banda foi uma das que apareceu numa espécie de boom do rock no início da década, com especial foque em Nova Iorque. Os Yeah Yeah Yeahs destacaram-se pela sua formação pouco convencional (sem baixo) e pela voz singular da Karen O que, ao vivo, é "contagiantemente" enérgica. 

7. Belle & Sebastian - Dear Catastrophe Waitress


Ambos: Estes escoceses são uma das bandas que mais gostamos porque, para além das canções em si, desenvolvem uma relação muito próxima com quem os segue, preocupam-se muito com o design e o artwork e, ouvindo a discografia completa, percebe-se passo a passo a sua evolução natural enquanto músicos, desde a quase total inocência até à afirmação em estúdio.

8. Calexico - Feast of Wire


Ricardo Jerónimo: Em Coimbra há um edifício chamado Casa da Cultura que tem uma fonoteca onde é possível requisitar CDs e levá-los para casa durante uma semana. Em 2003 trouxe de lá este disco, porque tinha lido algures uma boa crítica ao mesmo. Foi o meu primeiro contacto com os Calexico, que depois fiz por conhecer mais a fundo, algo que vai culminar com o concerto que vamos ver este ano em Paredes de Coura.

9. Sun Kill Moon - Ghosts of the Great Highway


Ambos: Depois do fim dos Red House Painters, o Mark Kozelek começou uma série compulsiva de discos a solo que, apesar do seu brilhantismo enquanto guitarrista, letrista e vocalista, não nos enchem tanto as medidas. Os Sun Kil Moon, que no fundo eram quase os Red House Painters, mas com outro nome, levaram-nos de novo para o contexto que mais gostamos do Mark Kozelek.

10. The Coral - Magic and Medicine


Ricardo Jerónimo: É um disco que ouvi vezes e vezes sem conta no meu primeiro trabalho. Uma vez li que o Noel Gallagher disse que os The Coral eram a melhor banda do mundo, depois dos Oasis. Mas eu, apesar de gostar bastante deste disco, não concordo com nenhuma das coisas...

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