terça-feira, 8 de dezembro de 2015

[Os melhores álbuns de 2005] 28º - Queens of the Stone Age - Lullabyes to Paralyze


Peguemos nas palavras de Nick Oliveri, pouco antes da edição de Lullabies to Paralyze: "já o ouvi e é um bom álbum, mas estava à espera de um regresso às origens - um disco de guitarras mais pesadas". Assim sendo, caso Oliveri não tivesse sido despedido da banda por mal comportamento, os dois elementos mais importantes dos Queens of the Stone Age, colegas, amigos, irmãos, o próprio Oliveri e Josh Homme, teriam provavelmente chegado ao ponto das diferenças criativas. Que disco seria Lullabies to Paralyze, caso Oliveri tivesse feito parte do processo? Provavelmente, mais linha de baixo, menos linha de baixo, seria o mesmo - por mais que a soma das parte fizesse um todo magnífico, Homme sempre foi o cérebro da banda. Até "I Never Came", ou seja, durante as oito primeiras faixas, a linha é, mais coisa menos coisa, a de Songs for the Deaf. A partir de "Someone's Wolf" explora algum psicadelismo assegurando uma das linhas que sempre orientou Homme: a constante mudança de som.

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